terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sem saída.


Em meio a essa tempestade que é minha vida, o que mais me aflinge é ficar aqui no meu quarto fingindo que tá tudo bem, engolindo choro, e não enxergar nenhuma das pessoas que seriam capazes de pelo menos me distrair. Ninguém nunca aparece na hora certa. E eu sinto tanta necessidade disso, a ponto de procurar um ombro, um abraço, alguém... e me decepcionar, por que ninguém é capaz de atravessar uma cidade por mim. Nem sequer cinco quadras. É tudo muito difícil: vencer o sono, pegar um táxi, gastar um pouco de crédito no celular. Um pouquinho mais de atenção seria um pouquinho menos de solidão. Mas eu não encontro isso em ninguém. Sabe, ninguém. Quando eu seria capaz de rodar o mundo pra encontrar alguma dessas pessoas que me alegram um pouco mais. Fica um pouco mais difícil de viver. Então, eu levo... digo que não aconteceu nada, continuo sorrindo e confiando nesses meus amigos, porque querendo ou não, eu dou a vida por eles.
Bem no fim, alguém pode sair arrependido. É tão simples oque eu preciso.

Rafaela Schmitt.

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