terça-feira, 5 de julho de 2011

Pelo menos...




Era uma guria que tinha como princípio básico o viver do presente como se fosse esta a última vez. Era uma guria que gostava de tudo com intensidade, que queria sempre fazer ser lembrado. Que não sabia bem o por que mas odiava finais, mudanças repentinas, falta de liberdade. Era uma guria que acima de tudo gostava de fazer tudo ser bonito. Até que um dia, ela começou a amar. E amou, e amou, e amou, tentando fazer aquilo dar certo. Ela, com o amor. E não tinha como simplesmente jogá-lo fora só por que não combinavam. Ele era insistente, exagerado, exigente. Pé no saco. Foi difícil lidar. Tanto que não lidou. Ele a prendeu = falta de liberdade. Ele acabou com ela inumeras vezes = malditos finais. Ele doeu tanto e por tanto tempo = cansaço. Cansar não é bonito. Eles não davam certo, de jeito nenhum. Mas, o pior de tudo era ter que deixá-lo. Por que, odiava o fim das coisas e achava aquilo que sentia tão bonito e o futuro que esperava também e gostava de guardar memórias e viver intensamente e o amor era o máximo de intensidade que já alcançara e não queria deixar por ali por que queria ir até o fim por que queria viver como se fosse o ultimo dia e no ultimo dia queria que estivesse com o amor ali e o amor era passar o dia deitada na cama fazendo cócegas rindo tapeando mordendo atirando beijos apertando e ouvindo e dizendo to tão feliz de ta aqui contigo hoje! Portanto não o deixou. E ainda espera pra ver no que vai dar. Não tem nada, mas pelo menos tem amor.

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