domingo, 28 de outubro de 2012
concreto, utópico, melancólico.
DOCE, DOCE, DOCE, que cheiro de glória, conquista, sorriso, felicidade, que dá saudade! olhei naqueles olhos depois daquele cheiro que senti e implorei por um abraço que nunca acabasse, que me deixasse e me prendesse ali pra sempre pra que eu não fosse mais obrigada a sentir e ver coisas que eu não suporto mais ter ao meu redor, no meu mundo. NÃO! ela não quis, jamais a perdoarei. menina louca, desvairada, menina doce, confusa, desculpa! estar ali, do lado dela, eu não tinha pra onde ir e quis pôr meu olhar sobre os olhos dela e descansar, um travesseiro pra ajudar... mas tanto tempo e eu tentei eu tentei juro que tentei e quis continuar tentando mais e mais mesmo que cada segundo passasse tão rápido e tão devagar ao mesmo tempo porque eu sabia, era cedo, mas ela brilhava no escuro, gritava no silêncio, me chamava nos meus sonhos, sorria abaixo de lágrimas, "não fica triste! não fica triste!" olha que dia, dia lindo, amanhecer sagrado, belo, amargo, porém estamos aqui, estou do teu lado, "não fica triste!" ah, que desgraça. Também já não sabia mais de nada, céu, mar, floresta, tempo, nem sabia de mim... há dias não escutei meus batimentos cardíacos, é o fim, amores perdidos, uma estrada novamente vazia, um escudo terrível que eu almejei e desejei com tanta força e agora eu tenho implorado pra que fosse embora, mas não vai, não vai, só vem e fica, minha amiga. escutei tantas mentiras por aí, falaram de ti, falaram de mim, falaram das asas das pombas que não conseguiam mais voar, e também falaram que as árvores já não ouvem, já não vêem, já não sentem, que absurdo! mas ainda está por vir, a verdade dos teus lábios, ou uma ilusão qualquer, como meu sorriso no espelho. cura esse frio de solidão, já não entendo mais nada, e nem quero entender, quero trazer de volta a inocência, quero voltar pro início, insistir nessa coisa qualquer que chamam de vida, ser menos lúcida pra poder viver em paz! deita no meu colo agora, meu bem, vou cheirar teus cabelos macios e afagá-los com minhas mãos doloridas pra aconchegar-te, vou soprar no teu rosto pra te mostrar que é tudo assim, tão leve, se você quiser... o vento, o vento não precisa ser forte, as pedras não precisam ser impactantes, as ondas não precisam ser cruéis, basta estar perto, e ver com olhos diferentes na mesma direção. dentro de mim, vem, meu bem... "Meu amor", minha menina, eu ainda não conheço-te, mas é difícil sem você, todo o tempo, sempre difícil sentir teu cheiro no meu sonho e acordar sem te ver, deixe seu olhar triste pra lá, pois já não aguento mais me perder dentro dele ao te encontrar. ao menos tente, a luz no fim da rua, do túnel, como quiser, te ajudo a encontrar, esquece logo as fotos rasgadas, as dores passadas, as páginas riscadas, vamos brincar. acordei agora pensando no meu caminho que vem direcionado ao teu, também já não sei onde encontrar, mas você vai saber quando precisar, enquanto isso o sol nasce e morre, nasce e morre todos os dias, entretanto já não importa pois é sempre o mesmo, nós sabemos, desde que a escuridão não se contentou com as noites e invadiu nossos dias. mas não tenha medo de escutar o que não quer, de encostar teus lábios nos meus, não se sinta mal pois não espero mais nada, só quero seguir tranquila que não seja muito longe de você, não se esquive, por favor, sem promessas, sem obrigações, sem deveres, só quero te proteger mais um pouquinho e na hora certa te mostrar como é lindo o sol que vai nascer na tua janela ao acordar quando você deixar, e vou lembrar-te que o mundo é todo seu, nosso, e que todas as esquinas vão nos mostrar nossa liberdade, e nos deixar a beira da felicidade! Menina, da última vez por hoje, esse lado tá querendo teus cuidados...
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
ritual
Mas a guria tinha um trauma, pra falar bem a verdade. Quando começava a sentir saudade, ela fugia. Mas dessa vez tentou fazer diferente. Foi dando alguns pequenos passos adiante, com muito esforço, mas foi. Sentiu saudade, sentiu vontade... de abraçar, de ver, de beijar, de querer. Mas não conseguia mais entrar naquela brincadeira de ilusão. E por isso, não suportou. Era o início da vida-de-merda que ela já conhecia, de gostar, de amar, de pensar na outra pessoa quase o dia todo, de querer estar perto e cuidar, de doer à cada sinal de indiferença, de chorar. Que pavor que sentiu aquela guria! Quis ficar, quis ficar, quis ficar, mas saiu correndo de tanta pressão. Não sei se foi coragem ou covardia...
Mas eu queria ser corajosa ou covarde como ela.
Mas eu queria ser corajosa ou covarde como ela.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Um medo necessário
Devo
admitir, possuo muitos medos (assim como qualquer pessoa racional). Não
sinto facilidade em me adaptar à eles, mas é preciso saber lidar. Hoje,
diante de uma situação, me deparei com um medo que há certo tempo não
me lembrava: o medo de perder o meu habitual olhar sobre as coisas da
vida. Me dá calafrios quando penso na possibilidade de me tornar como
eles. Aprender a cultivar pensamentos egoístas, esquecer que o mundo que
eu desejo pertencer vale mais do que qualquer quantidade de dinheiro,
assistir ao noticiário na TV e não sentir o coração se partir perante
todas as tragédias e crueldades, aceitar a injustiça de braços cruzados e
não me importar com qualquer coisa que não tenha a ver comigo. SE UM
DIA EU ME TORNAR ALGUÉM ASSIM, POR FAVOR, ME TRAGA DE VOLTA AO MEU LAR. É
a minha escolha.
Também não quero deixar pra trás a ideia de que uma pequena flor amarela que nasce em qualquer pedacinho de verde no canto na rua pode levar encanto pra quem quer viver um sonho.
Quantas pessoas hoje são felizes? E daqui trinta anos, alguém ainda vai saber como é ser feliz?
Também não quero deixar pra trás a ideia de que uma pequena flor amarela que nasce em qualquer pedacinho de verde no canto na rua pode levar encanto pra quem quer viver um sonho.
Quantas pessoas hoje são felizes? E daqui trinta anos, alguém ainda vai saber como é ser feliz?
sábado, 13 de outubro de 2012
Que é pra eu lembrar.
Desde o primeiro dia a vontade de te cuidar reinava sobre mim, me dominava, e mesmo que pareça estranho, também me deixava feliz.
Que vontade louca!
Do teu lado, me senti tranquila. Longe de ti, senti saudade. Engraçado que a primeira vez que eu te vi tu me chamou a atenção como não acontecia com ninguém há tempos, e de lá pra cá, tenho pensado em ti.
Me abraça agora, mais uma vez?
Os dias frios parecem ter chegado mais cedo, me pegando de surpresa como de costume. Eu não sei oque faria se o tempo voltasse. [Mas teu sorriso eu odiaria não ter, e to odiando perder...] Era assim que eu queria me encontrar em alguém, mas tudo veio de forma errada, no tempo inadequado, eu quis invadir tua vida, é verdade.
Me abraça agora, mais uma vez?
Que é pra eu lembrar.
Que vontade louca!
Do teu lado, me senti tranquila. Longe de ti, senti saudade. Engraçado que a primeira vez que eu te vi tu me chamou a atenção como não acontecia com ninguém há tempos, e de lá pra cá, tenho pensado em ti.
Me abraça agora, mais uma vez?
Os dias frios parecem ter chegado mais cedo, me pegando de surpresa como de costume. Eu não sei oque faria se o tempo voltasse. [Mas teu sorriso eu odiaria não ter, e to odiando perder...] Era assim que eu queria me encontrar em alguém, mas tudo veio de forma errada, no tempo inadequado, eu quis invadir tua vida, é verdade.
Me abraça agora, mais uma vez?
Que é pra eu lembrar.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
A escuridão retornou
Aquilo tornou-se extremamente seco.
E tornou-se extremamente frio.
Pois não se via mais,
lábios curvados, brilho dos olhos, toque das mãos,
nem prantos, nem obscuridade, nem podridão.
Porém o universo todo avisa, sempre
A cada fração de segundo, do tempo que passa diante de quem não vê o tempo passar
Existe oque é e oque poderia ser,
mas tudo retorna ao seu lugar.
Volta a umidade, volta o calor, volta a podridão e o toque das mãos.
Mas os prantos... os prantos
a platéia não viu.
E tornou-se extremamente frio.
Pois não se via mais,
lábios curvados, brilho dos olhos, toque das mãos,
nem prantos, nem obscuridade, nem podridão.
Porém o universo todo avisa, sempre
A cada fração de segundo, do tempo que passa diante de quem não vê o tempo passar
Existe oque é e oque poderia ser,
mas tudo retorna ao seu lugar.
Volta a umidade, volta o calor, volta a podridão e o toque das mãos.
Mas os prantos... os prantos
a platéia não viu.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Um tom de veludo...
Devo confessar,
o medo
sempre esteve aqui.
A frieza
nunca chegou ao meu coração.
Queria eu que sim!
Difícil lidar
com o tempo que passa
o amor que se atrasa...
a solidão!
Desculpe chegar,
assim de repente,
eu não quis lhe assustar.
Um anjo doce,
sorriso doce,
olhos doces,
deslumbrante explosão!
O relógio marcava duas horas.
Mal sabia, eu,
que a hora se adiantava,
há dias.
Cheguei cedo demais?
Não maltrate, o meu coração
que há de te receber
sem frieza,
com grande dimensão.
E aqui, meu bem
tem lugar pra mais de um,
vem ver,
em um único caminho
Somos um!
Perdidamente confusos,
confusamente perdidos.
o medo
sempre esteve aqui.
A frieza
nunca chegou ao meu coração.
Queria eu que sim!
Difícil lidar
com o tempo que passa
o amor que se atrasa...
a solidão!
Desculpe chegar,
assim de repente,
eu não quis lhe assustar.
Um anjo doce,
sorriso doce,
olhos doces,
deslumbrante explosão!
O relógio marcava duas horas.
Mal sabia, eu,
que a hora se adiantava,
há dias.
Cheguei cedo demais?
Não maltrate, o meu coração
que há de te receber
sem frieza,
com grande dimensão.
E aqui, meu bem
tem lugar pra mais de um,
vem ver,
em um único caminho
Somos um!
Perdidamente confusos,
confusamente perdidos.
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