Devo
admitir, possuo muitos medos (assim como qualquer pessoa racional). Não
sinto facilidade em me adaptar à eles, mas é preciso saber lidar. Hoje,
diante de uma situação, me deparei com um medo que há certo tempo não
me lembrava: o medo de perder o meu habitual olhar sobre as coisas da
vida. Me dá calafrios quando penso na possibilidade de me tornar como
eles. Aprender a cultivar pensamentos egoístas, esquecer que o mundo que
eu desejo pertencer vale mais do que qualquer quantidade de dinheiro,
assistir ao noticiário na TV e não sentir o coração se partir perante
todas as tragédias e crueldades, aceitar a injustiça de braços cruzados e
não me importar com qualquer coisa que não tenha a ver comigo. SE UM
DIA EU ME TORNAR ALGUÉM ASSIM, POR FAVOR, ME TRAGA DE VOLTA AO MEU LAR. É
a minha escolha.
Também não quero deixar pra trás a ideia de que uma pequena flor amarela que nasce em qualquer pedacinho de verde no canto na rua pode levar encanto pra quem quer viver um sonho.
Quantas pessoas hoje são felizes? E daqui trinta anos, alguém ainda vai saber como é ser feliz?
Também não quero deixar pra trás a ideia de que uma pequena flor amarela que nasce em qualquer pedacinho de verde no canto na rua pode levar encanto pra quem quer viver um sonho.
Quantas pessoas hoje são felizes? E daqui trinta anos, alguém ainda vai saber como é ser feliz?
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