Mas a guria tinha um trauma, pra falar bem a verdade. Quando começava a sentir saudade, ela fugia. Mas dessa vez tentou fazer diferente. Foi dando alguns pequenos passos adiante, com muito esforço, mas foi. Sentiu saudade, sentiu vontade... de abraçar, de ver, de beijar, de querer. Mas não conseguia mais entrar naquela brincadeira de ilusão. E por isso, não suportou. Era o início da vida-de-merda que ela já conhecia, de gostar, de amar, de pensar na outra pessoa quase o dia todo, de querer estar perto e cuidar, de doer à cada sinal de indiferença, de chorar. Que pavor que sentiu aquela guria! Quis ficar, quis ficar, quis ficar, mas saiu correndo de tanta pressão. Não sei se foi coragem ou covardia...
Mas eu queria ser corajosa ou covarde como ela.
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