quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

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Uma máscara que eu nunca perdi... Faz tanto tempo que a escuridão e solidão da noite revela que meu riso do dia não fez sentido, há meses eu venho tentando mostrar que eu sou mais do que eu sempre pensei que fosse... talvez eu até seja, além do que eu escrevo aqui ou ali, das lágrimas que derramo sobre fotos e cartas, dos abraços pelos quais suplico mentalmente quando ninguém me vê, da vergonha que sinto de mim por pensar que sou tão fraca, da fantasia que me vêm em pensamento de trazer todos aqueles que já foram e não querem mais voltar. Acordo cedo então e me preparo pro primeiro dia do resto da minha vida: vou ser diferente. Mas nunca foi, nunca vai ser.

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