quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Em vão.

Tão meio-termo, mudando de direção a cada troca de minuto, poderia vir a estar de forma ou outra atrasado, cancelado, tanto faz, isso já não está aqui, impossível viver em mim querendo fugir, pra que eu prenderia tudo isso? Nunca encontrarão respostas nessas linhas preenchidas, nas mais espontaneas combinações de palavras que consigo fazer. Vou estar diante dos olhos de qualquer um que puder ver e ler, mas caio nesse buraco sem receio pois sei que serão consideradas apenas palavras sem sentido quando na verdade meus dedos transferem todo o sentimento e a emoção pra isso aqui, é assim que ficam as coisas. É assim que tudo continua o mesmo. É assim que encaro de frente o que vão dizer de mim, e é por isso que não ligo pra opiniões; elas normalmente não são baseadas no que eu sou, só no que pareço ser. Se estiver tentando se achar no meio de mim, talvez esteja por aí, em algum lugar dentro do papel. Em algum lugar dentro de mim. Em algum lugar onde você não queria estar.

Rafaela Schmitt.

2 comentários:

  1. ha, bem massa teu blog, legal, hahsahsahs
    tou seguindo aque :*:*

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  2. Julgar... está aí uma palavra que ninguém tem o direito de usar. Talvez essa palavra é que não tenha o direito de existir. Se tudo muda a todo o instante, apontar defeitos e ou esconder qualidades porquê? Deixar de apreciar o canto dos pássaros; a chuva que cai ou o brilho do sol que nos ilumina; ou ainda belas palavras que às vezes simples, mas que transmitem todo sentimento e emoção... porquê? A vida é tão bela! Nós, tantas vezes insensíveis, é que não percebemos... é hora de parar e encontrar dentro de nós mesmos, o lugarzinho mais agradável de se estar!


    P.s: Obrigada pelas maravilhosas palavras Rafa!
    Beeijo =*

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